domingo, 23 de novembro de 2008

Sêmen.

Da banda Metre Ambrósio - Sêmen

"Nos antigos rincões da mata virgem
Foi um sêmen plantado com meu nome
A raiz de tão dura ninguém come
Porque nela plantei a minha origem
Quem tentar chegar perto tem vertigem
Ensinar o caminho, eu não sei
Das mil vezes que por lá eu passei
Nunca pude guardar o seu desenho
Como posso saber de onde venho
Se a semente profunda eu não toquei?
Esse longo caminho que eu traço
Muda contantemente de feição
E eu não posso saber q direção
Tem o rumo q firmo no espaço
Tem momentos q sinto que desfaço
O castelo que eu mesmo levantei
O importante é que nunca esquecerei
Que encontrar o caminho é meu empenho
Como posso saber de onde venho
Se a semente profunda eu não toquei?
Como posso saber a minha idade
Se meu tempo passado eu não conheço
Como posso me ver desde o começo
Se a lembrança não tem capacidade
Se não olho pra trás com claridade
Um futuro obscuro aguardarei
Mas aquela semente que sonhei
É a chave do tesouro que eu tenho
Como posso saber de onde venho
Se a semente profunda eu não toquei?
Tantos povos se cruzam nessa terra
Que o mais puro padrão é o mestiço
Deixe o mundo rodar que dá é nisso
A roleta dos genes nunca erra
Nasce tanto galego em pé-de-serra
E por isso eu jamais estranharei
Sertanejo com olhos de nissei
Cantador com suingue caribenho
Como posso saber de onde venho
Se a semente profunda eu não toquei?
Como posso pensar ser brasileiro
Enxergar minha própria diferença
Se olhando ao redor vejo a imensa
Semelhança ligando o mundo inteiro
Como posso saber quem vem primeiro
Se o começo eu jamais alcançarei
Tantos povos no mundo e eu não sei
Qual a força que move o meu engenho
Como posso saber de onde venho
Se a semente profunda eu não toquei?
E eu
Não sei o que fazer
Nesta situação
Meu pé...
Meu pé não pisa o chão".


Essa música além de linda é um belo exemplo da globalização e da mistura cultural, não é? Fala bem da nossa falta de percepção enquanto brasileiros, desencanto com nossas raízes e ascensão da mistura racial, cultural, econômica... sei lá mais o que. Essa aí vai dedicada para Gabriel, porque tudo que envolve globalização eu lembro dele. ahahahaha

Deleite-se ;***********************************************

E aaaaaaaaaah! Mestre Ambrósio pode ser meio estranho, mas vale muito a pena... vai a dica.

Abraços!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

80's

Se você é fã da década de oitenta ou até mesmo odeia aquelas músicas e roupas engraçadas, mas odora rememorar a época da infância, vale a pena conferir o link que vou postar para vocês aí embaixo. Muito bom!! A rádio tem todos os clássicos da época. Bão d+!!! Eu como fã de carteirinha da Cindy Lauper e da novela Vamp adoreeeeeeei!!!! hahahaha
Engraçado... na hora em que estava escrevendo Vamp, aí em cima, eu juro, a música começou a tocar na rádio e eu não sabia que ela tocaria!!! Que beleza... Adoro essas coincidências, bem como aconteceu ontem no Centro Cultural Banco do Brasil enquanto eu perguntava a uma amiga se ela achava que a circulação de pessoas dentro do CCBB se daria pela segurança que o museu passa as pessoas devido o fato de a rua ao redor estar muito perigosa; e bem na hora que ela ia me responder, começou um tiroteio na porta. Que coincidência, não? Ela nem precisou me responder... Saiu até no jornal... Dois baleados, dois assaltantes de terno... Foi o que me disseram... Não fiquei na janela para ver, vai que a bala se perde e vem para mim? ;P
Gente, ia até me esquecendo... Aí vai o link: http://www.trash80s.com.br/
Isso ae, deleite -seeeeeeeee ;*

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sociedade?

Acabei de ler um texto na internet, que um amigo me recomendou o link, sobre anarquia. Falava sobre a visão sobre o "não trabalho", "a escravidão" em que vivemos. O texto dizia que deveríamos viver mais ludicamente, que a vida deveria ser feita de lazer. Se o mundo fosse assim seria perfeito. Você não acha? Até hoje não entendo o porquê os Seres Humanos inventaram a moeda, ou melhor, o dinheiro, que é de papel. Onde já se viu, um papel dominar o mundo! Se você não tem esse tal papel rasgado, mal cuidado e fedorento vai ter que cortar um dobrado para poder sair de casa. Ainda falo mais, onde já se viu, esse papel fedorento atribuir status. Estranho, não é? Mas é assim que funciona. Se não tenho dinheiro para ir na "noitada maneira", sou excluído e, talvez, esquecido no ciclo social (mas veja bem, não podemos generalizar. Ainda existem lugares onde o espírito de irmandade é muito mais presente. Porém, nas grandes megalópoles essa irmandade anda meio deturpada).
Voltando a questão do não trabalho e ascenssão do ócio total, acho que não é legal o predomínio de nenhum dos dois, pois a diversão só é tão cobiçada devido a exaustão e o trabalho só é tão almejado devido a necessidade monetária, é claro, mas também pela procura de uma atividade produtiva. Proponho uma balança para equilibarar essa desigualdade vivida entre os dois. Agora faço a pergunta:
Se sabemos que não aprovamos esse sistema capitalista, se queremos que o trabalho escravo seja menor, por que não mudamos esse quadro?
Precisamos entender que tudo o que vivemos foi criado por nós. Aceitamos e alimentamos essas condições. Está exatamente nas nossas mãos fazer diferente. Eu sei que isso não é fácil, requer uma movimentação nos custumes culturais, requer conscientização de que o ensino é o maior atribuidor de senso crítico. Sociedade precisa enriquecer, não se deixar tanto alienar, fazer valer os seus direitos, deixar de dar tanta importância para o sistema eleitoral dos Estados Unidos e parar de anular seu voto no país Brasileiro de origem. Agora, você pode dizer que não tem político nenhum decente para votar. Então faz você algo diferente pela sociedade.
Isso aí, você pode até discordar, mas se discordou é porque aguçou seu senso crítico. É isso que vale a pena. =)
Deleite-seeeeeeeeeeee ;*

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Algo de pessoal e meu primeiro trabalho em publicidade.

Um vez me perguntaram se o que escrevia no blog era inteiramente pessoal, e eu firmemente neguei. E era para ser negado, porque depois do texto introdutório de apresentação do blog eu prometi a mim mesma que tudo seria da "terceira pessoa do caso reto", entende? Mas aí a coisa foi mudando e se misturando. O que era para ser imparcial e expositor de um certo ponto de visto sobre assuntos aleatórios, ou até mesmo Romântico, ou poético; se misturou com coisas da minha vida. Na verdade acho que isso é uma tendência, visto que minha cabeça funciona como um "furacão de idéias" e logo vai ficando difícil manter a imparcialidade (deve ser porque os pontos de vista são meus. Ha ha ha).

Aí pensei que tinha que dar um rumo ao blog, pensei que com o tempo eu conseguiria centrá-lo em um tema concreto. Mas não sei... Já estou me contentando com a mistura, por fim... Se eu não fosse assim, meu blog não se chamaria lumistureba; é uma mistura mesmo. Logo, o que seria algo imparcial, vira semi-pessoal. Veja bem, nem tudo é pessoal... Fica aí a o enigma para vocês descobrirem... O que é ou não é falado de mim.

Mas, porém, entretanto, well (ha ha ha.. tosco), vou falar de algo pessoal:

MONOGRAFIA. Estou adorando. Reclamo, mas gosto. E pelo fato de estar me formando e tal, resolvi olhar os meus desenhos para achar meu primeiro trabalho de Criação Publicitária... nem sei o que seria aquilo (vou postar o desenho pra vocês), se era revista, cartaz... Sei lá... na época como caloura eu não tinha a menor noção de como funcionava essas coisas, não sabia pensar e planejar publicitariamente falando. Mas até que para primeiro trabalho ficou legalzinho... Meia boca.

Olha ele aí:
Ah, ficou lagalzinho, vai! Olha que, na época, em 2005, nem existia Lei seca. E a estrututa do desenho foi zero... Caneta piloto, mão e imaginação. =)
É isso aí, acho que depois vou postar outros desenhos meus. Ah, também vou criar um tópico sobre arte, cultura, sociedade... É o assunto da minha monografia e estou adorando. Vocês vão gostar também.
Abraços. Eeeeeeeee... já sabe, né?! Deleita-se sempre, sempre. ;*